segunda-feira, 10 de março de 2014


Ninguém calcula as saudades que sinto de escrever. De despejar os sentimentos no papel até me sentir vazia. Até não restar nada. Sinto-me cheia, sem necessidades particulares ou grandes angústias. Mas, escrever não é apenas escrever. É uma reflexão que nos ajuda. É uma fogueira que nos queima porque temos tendência a viver do passado, a escrever imenso sobre o que passou, e a passar vezes sem conta o dedo nas feridas. É um espelho que nos diz a verdade. E, nada mais que a verdade. É um mas que nos acrescenta todas as dúvidas mas que nos ensina a ignorar os pontos de interrogação. É um aviso quando damos um passo maior que a perna. É um rumo. É uma luz ao fundo do que é a filha da puta da Vida. (...) É o que nós quisermos. 


4 comentários:

  1. Gostei do que escreveste! R: Não consigo me valorizar a mim não sei, é esquisito

    ResponderEliminar
  2. É daquelas misturas que não se imaginam, mas tenho imensa curiosidade em provar essas bolachas :p

    Adorei o texto! Escrever é sempre muito mais, é uma parte de nós que deixamos ficar à vista de várias interpretações; é libertar o que guardamos no peito; é extravazar.

    ResponderEliminar
  3. Disseste tanto agora! :o

    r: É mesmo.

    ResponderEliminar