terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Estado de espírito



“Todos me dizem p’a’ cagar e que a vida continua
Nunca me tive a cagar mas a merda continua
É tudo tão desigual e nada é como esperavas
O que sentes é que é real, as palavras são metáforas
Quase nunca recebemos aquilo que damos
E as pessoas são sempre diferentes daquilo que imaginamos
Continuo encarcerado nesta casa macabra
Acordado com os gritos de uma relação marada
Sem nada p’a’ falar mas p’a’ gritar está-se bem
Mãe diz que sou igual pai, o Pai diz que sou igual à mãe
Afinal sou igual a quem (?), já nem digo nada
Que eu posso ter a mente aberta mesmo com a boca fechada.”

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